   <img src="https://s2-g1.glbimg.com/0M46rcJbIhVXhdmA3qlaZXoLZmw=/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/L/8/AIMiHqRBAJZD2JXpwnWg/marilia-cidade.jpg" /><br />     Município é conhecido como a capital do alimento e também pela quantidade de fósseis encontrados na região. Para marcar a data, o g1 listou 10 curiosidades da segunda maior cidade do centro-oeste paulista.  Marília é a segunda maior cidade do centro-oeste paulista
Prefeitura de Marília/Divulgação
Em comemoração, o g1 e
Marília (SP), conhecida também por ser a "Jurassic Park" do Brasil, a "Capital do Alimento" e a segunda maior cidade do centro-oeste paulista, está completando 96 anos nesta sexta-feira (4). 
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Com 246.627 habitantes, segundo os dados apresentados pelo IBGE na estimativa de 1º de julho 2024, a cidade é composta pelos distritos de Amadeu Amaral, Avencas, Dirceu, Lácio, Padre Nóbrega, Rosália e Fazenda do Estado. Em comemoração ao aniversário, o g1 reuniu 10 curiosidades do município. Confira a lista abaixo. 
🍪🦕Curiosidades sobre Marília
Uma das exigências era que o nome do município precisava começar com a letra M para seguir a ordem alfabética das estações ferroviárias que cortavam o interior paulista. Depois, vieram Nóbrega (SP), Oriente (SP) e Pompéia (SP).
Bento de Abreu Sampaio Vidal, fundador da cidade, leu o livro de Tomás Antônio Gonzaga Marília de Dirceu em uma de suas viagens à Europa, o que inspirou o nome do município: "Eu tenho um coração maior que o mundo! / Tu, formosa Marília, bem o sabes / Um coração..., e basta / Onde tu mesma cabes". 
Terminal Rodoviário de Marília vista aérea
André Jacomino/reprodução
A Estação Rodoviária de Marília foi a primeira do Brasil e foi inaugurada em 1938. Ela ficava na confluência das Ruas Armando Salles de Oliveira (antes Rua Espírito Santo), Carlos Gomes e Avenida Tancredo Neves (antes Avenida Mauá).
Tetsuo Okamoto, de Marília, foi o primeiro atleta a receber uma medalha olímpica na Natação pelo Brasil nas Olimpíadas de 1952, em Helsinque, na Finlândia. Ele recebeu  a moeda de bronze e também subiu três vezes ao pódio nos Jogos Pan-americanos Buenos Aires, em 1951. Ele faleceu em 2007.
Á direita da tela, Tetsuo Okamoto, de Marília, nas Olimpíadas em Helsinque, na Finlândia
Comitê Olímpico/reprodução
É apelidada de "capital do alimento" e possui mais de 1.100 empresas do setor alimentício, que representam 73% da movimentação industrial da cidade e geram mais de 9.700 empregos. 
A Associação Cultural Nipo-Brasileira de Marília foi fundada em 1930, e os registros das primeiras chegada de imigrantes japoneses na cidade foi em 1926. Ela segue funcionando desde então, com o intuito de divulgar e preservar a cultura japonesa, principalmente para os descendentes Nikkeis. 
27 marilienses se juntaram ao Exército, na FEB (Força Expedicionária Brasileira) durante a 2ª Guerra Mundial, na Itália, partindo em 2 de julho de 1944, regressando todos em 16 de julho de 1945, após o fim da Guerra.
A primeira fotografia em 360º foi tirada em Marília, com a câmera inventada pelo fotógrafo Sebastião Leme, em 1957. A invenção passou por uma série de aperfeiçoamentos, foi patenteada em 1962 e, entre os registros com tal tecnologia, estão imagens da construção de Brasília (DF). 
Foto de Sebastião Leme com sua câmera 360º em Brasília (DF)
Arquivo pessoal
Marília também é considerada um polo estudantil, com mais de 12 mil universitários matriculados nas faculdades do município, incluindo instituições públicas renomadas, como a Universidade Estadual Paulista (UNESP), a Faculdade de Medicina de Marília (FAMEMA) e com a Faculdade de Tecnologia de São Paulo (FATEC).
O município é uma referência internacional da paleontologia, com mais de 2 mil fósseis expostos no Museu Paleontológico. A relevância foi consolidada em 2009, quando o paleontólogo William Roberto Nava fez uma descoberta inédita, encontrando os ossos do mais completo Titanossauro do Brasil. A mais recente, no dia 14 de novembro de 2024, mais uma das descobertas de William foi publicada na Nature, que revelou uma nova espécie de ave pré-histórica. 
WIlliam Nava, paleontólogo do Museu de Marília (SP), com sua descoberta de prestígio internacional
William Nava/Arquivo Pessoal
*Sob a supervisão de Mariana Bonora 
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