<p>Você é dos que não aguenta ver um pedacinho de pele ou cutícula levantada perto das unhas que já corre para mordê-lo ou puxá-lo? Pois especialistas alertam essa pode ser muito mais que uma mera preocupação estética.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-saude-quadrado-1"></div></div>
<p>A dermatilomania, uma<a href="https://www.metropoles.com/saude/dia-mundial-saude-mental-5-habitos" target="_blank" rel="noopener"> condição de saúde mental</a>, leva a pessoa a arranhar, puxar e apertar a própria pele, especialmente a dos dedos. Ela pertence ao espectro dos chamados<a href="https://www.metropoles.com/saude/pesquisa-toc-desequilibrio-cerebro" target="_blank" rel="noopener"> transtornos obsessivos-compulsivos (TOCs)</a>.</p>
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<p>Em entrevista ao Daily Mail, a médica Dana Brems, uma célebre influencer de saúde dos Estados Unidos, explica que muitos indivíduos têm dermatilomania sem nem se dar conta.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-saude-quadrado-2"></div></div>
<blockquote><p>&#8220;As pessoas que puxam a própria pele até o ponto de causar danos e feridas podem ter a condição e devem buscar ajuda médica e psicológica&#8221;, afirma.</p></blockquote>
<p>O ato de puxar a pele pode ser uma forma de reagir ao estresse ou medo em pacientes com a condição. Estima-se que até 5% da população mundial tenham dermatilomania ou já tenham vivido com ela &#8212; o quadro pode ser ainda mais comum em pacientes com outros transtornos psiquiátricos.</p><div class="m-banner-video m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div class="MTP_VIDEO" id="publicidade-video"></div></div>
<p>&#8220;A causa exata não é totalmente compreendida, mas o estresse e a ansiedade podem exacerbar os sintomas&#8221;, conta Dana.</p>
<figure id="attachment_1170009" aria-describedby="caption-attachment-1170009" style="width: 960px" class="wp-caption aligncenter"><img fetchpriority="high" decoding="async" class="wp-image-1170009 size-full" src="https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001.jpg" alt="Imagem colorida de boca feminina no ato de roer unhas - Metrópoles" width="960" height="640" data-description="Hans Neleman/Getty Images" srcset="https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001.jpg 960w, https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001-300x200.jpg 300w, https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001-128x85.jpg 128w, https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001-32x21.jpg 32w, https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001-600x400.jpg 600w, https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001-450x300.jpg 450w, https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001-120x80.jpg 120w, https://uploads.metropoles.com/wp-content/uploads/2020/01/27114817/GettyImages-sb10069425m-001-70x47.jpg 70w" sizes="(max-width: 960px) 100vw, 960px" /><figcaption id="caption-attachment-1170009" class="wp-caption-text">Machucar a própria pele pode ser uma forma de reagir ao estresse para pacientes com dermatilomania</figcaption></figure>
<h4>Dermatilomania afeta mais pessoas depressivas</h4>
<p>Um estudo feito por dermatologistas brasileiros e publicado nos <a href="https://www.anaisdedermatologia.org.br/en-melhorando-o-diagnostico-dermatotilexomania-entre-articulo-S2666275219300074" target="_blank" rel="noopener">Anais Brasileiros de Dermatologia em 2018</a> revelou que ao menos 30% dos pacientes com doenças de natureza mental possuem dermatilomania e 80% se ferem &#8220;notavelmente&#8221; por sua causa.</p>
<p>Os pesquisadores da Universidade Católica do Rio Grande do Sul traduziram uma escala internacional do impacto da condição e a testaram com 63 pacientes com <a href="https://www.metropoles.com/saude/conheca-4-sintomas-incomuns-que-podem-indicar-um-quadro-de-depressao" target="_blank" rel="noopener">depressão,</a> bipolaridade e transtorno do pânico. Metade dos participantes tiveram tendência a comportamentos de dermatilomania, ainda que o diagnóstico fechado exija avaliações mais complexas.</p><div class="m-banner-wrap m-banner-rectangle m-publicity-content-middle"><div id="div-gpt-ad-saude-quadrado-3"></div></div>
<h4>Sinais da dermatilomania</h4>
<p>Além de cutucar a pele, a dermatilomania possui como sintomas:</p>
<ul>
<li>Causar lesões cutâneas visíveis;</li>
<li>Fazer tentativas repetidas de diminuir ou interromper a escoriação da pele sem sucesso;</li>
<li>Experimentar sofrimento físico intenso por conta do hábito, com constrangimento ou vergonha.</li>
</ul>
<p>O tratamento da condição é feito com terapia psicológica e pode ser necessária a combinação com antidepressivos. Treinar-se para trocar os estímulos danosos por outros mais sutis, como fechar as mãos em casos de estresse, também pode ajudar.</p>
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                    <p class="m-caption">
                        Reconhecer as dificuldades e buscar ajuda especializada são as melhores maneiras de lidar com momentos nos quais a carga de estresse está alta

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                    <span class="m-leg">***foto-mulher-chora-sentada-na-cama</span>
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                    <p class="m-caption">
                        Mas como saber quando buscar ajuda? A qualidade da saúde mental é determinada pela forma como lidamos com os sentimentos

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                    <p class="m-caption">
                        Pessoas mentalmente saudáveis são capazes de lidar de forma equilibrada com conflitos, perturbações, traumas ou transições importantes nos diferentes ciclos da vida. Porém, alguns sinais podem indicar quando a saúde mental não está boa
                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                    <p class="m-caption">
                        Insônia, depressão e estresse elevam risco de arritmia cardíaca pós-menopausa
                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                    <p class="m-caption">
                        Estresse: se a irritação é recorrente e nos leva a ter reações aumentadas frente a pequenos acontecimentos, o sinal vermelho deve ser acionado. Caso o estresse seja acompanhado de problemas para dormir, é hora de buscar ajuda

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                    <p class="m-caption">
                        Além de fatores genéticos, a longevidade pode estar associada à quantidade de vezes que a pessoa ficou doente
                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                <div class="m-subtitle-carousel">
                    <p class="m-caption">
                        Lapsos de memória: se a pessoa começa a perceber que a memória está falhando no dia a dia com coisas muito simples é provável que esteja passando por um episódio de esgotamento mental

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                    <p class="m-caption">
                        Alteração no apetite: na alimentação, a pessoa que come muito mais do que deve usa a comida como válvula de escape para aliviar a ansiedade. Já outras, perdem completamente o apetite

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                <div class="m-subtitle-carousel">
                    <p class="m-caption">
                        Autoestima baixa: outro sinal de alerta é a sensação de incapacidade, impotência e fragilidade. Nesse caso, é comum a pessoa se sentir menos importante e achar que ninguém se importa com ela
                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                    <p class="m-caption">
                        Desleixo com a higiene: uma das características da depressão é a perda da vontade de cuidar de si mesmo. A pessoa costuma estar com a higiene corporal comprometida e perde a vaidade

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
                    </p>
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                <div class="m-subtitle-carousel">
                    <p class="m-caption">
                        Sentimento contínuo de tristeza: ao contrário da tristeza, a depressão é um fenômeno interno, que não precisa de um acontecimento. A pessoa fica apática e não sente vontade de fazer nada

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
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                    <span class="m-leg">***foto-mulher-em-consulta-com-psicóloga</span>
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                        Para receber diagnóstico e iniciar o tratamento adequado, é muito importante consultar um psiquiatra ou psicólogo. Assim que você perceber que não se sente tão bem como antes, procure um profissional para ajudá-lo a encontrar as causas para o seu desconforto

                        <span class="m-credits-carousel">Getty Images</span>
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Dermatilomania: arrancar pele dos dedos pode ser condição psicológica