<p>A atriz <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/scarlett-johansson-revigora-franquia-jurassic-world-em-novo-trailer/"><strong>Scarlett Johansson</strong></a> é um dos rostos mais reconhecíveis da Hollywood atual após décadas como a heroína Viúva Negra do Universo Marvel e mais diversos papéis em comédias românticas e dramas como <em>História de um Casamento</em> — que a deu sua primeira indicação ao Oscar. Mesmo assim, o estrelato não a satisfez. Determinada a construir uma carreira por trás das câmeras, ela dirigiu o longa <strong><em>Eleanor the Great </em>(<em>Eleanor, A Grande</em>)</strong> e o exibiu ao público do <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/a-avaliacao-promissora-de-o-agente-secreto-na-competicao-de-cannes/"><strong>Festival de Cannes</strong></a> nesta terça-feira, 20 de maio. A julgar pelos cinco minutos de aplauso, a aposta arriscada foi bem-sucedida.</p>
<p><div class="embed-movie"><iframe title="&#039;Eleanor The Great&#039; | Exclusive Clip | Scarlett Johansson’s Directorial Debut First Look" width="500" height="281" src="https://www.youtube.com/embed/ozsNcDD2bAk?feature=oembed" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen></iframe></div>
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<p>Em <em>Eleanor</em>, Johansson conta a história de uma senhora de 94 anos vivida por June Squibb. Após sofrer uma perda devastadora, a nativa da Flórida se muda para Manhattan, onde mora com a filha e o neto. Em busca de conexões e propósito, ela acaba em um grupo de sobreviventes do Holocausto e assim conhece uma estudante de jornalismo inquisitiva que a fará desenterrar histórias inusitadas do passado. O longa mistura drama e comédia e foi filmado em Nova York entre fevereiro e abril de 2024.</p>
<p>Após os aplausos, a cineasta abraçou sua atriz principal, Squibb, por alguns minutos. Depois, a chamou de uma &#8220;inspiração verdadeira&#8221; à imprensa. &#8220;É um filme que considero histórico, mas também muito atual. Espero que carreguem a Eleanor consigo como a carrego comigo&#8221;, disse ao público do auditório. O longa faz parte da mostra <em>Un Certain Regard</em>, que ocorre em paralelo à competição principal do evento e destaca o trabalho de diretores em ascensão. Além de Johansson, o português Pedro Pinho participa da mesma seleção com a trama luso-brasileira <a href="https://veja.abril.com.br/coluna/em-cartaz/o-ator-brasileiro-que-ousou-em-cannes-e-contrariou-censura-a-nudez/"><em>O Riso e a Faca</em></a>.</p>
<p>Antes de exibir o filme, a estrela de Hollywood discursou à plateia e frisou a importância do cinema independente: &#8220;Quando se faz um filme assim, ninguém se envolve pelo dinheiro. Todos que se juntaram por essa causa o fizeram porque amavam a história e o roteiro. É um enredo sobre muitas coisas: amizade, luto e perdão. São temas que podem nos guiar nos dias de hoje&#8221;, apontou. Em Cannes, <em>Eleanor the Great </em>ainda busca contratos com distribuidoras para chegar ao público geral.<span></span></p>
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Como Cannes reagiu a filme que é estreia de Scarlett Johansson na direção