<img width="300" height="200" src="https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?fit=300%2C200&amp;quality=70&amp;strip=all" class="attachment-medium size-medium wp-post-image" alt="" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;" decoding="async" srcset="https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=6720&amp;quality=70&amp;strip=all 6720w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=300&amp;quality=70&amp;strip=all 300w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=768&amp;quality=70&amp;strip=all 768w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=1280&amp;quality=70&amp;strip=all 1280w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=1536&amp;quality=70&amp;strip=all 1536w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=2048&amp;quality=70&amp;strip=all 2048w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=201&amp;quality=70&amp;strip=all 201w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=150&amp;quality=70&amp;strip=all 150w, https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?w=3000&amp;quality=70&amp;strip=all 3000w" sizes="(max-width: 300px) 100vw, 300px" data-attachment-id="2482858" data-permalink="https://www.infomoney.com.br/economia/confianca-empresarial-em-maio-sobe-apenas-02-ponto-diz-fgv/attachment/2024-05-09t210122z_1_lynxmpek480v4_rtroptp_4_brazil-mortgages/" data-orig-file="https://www.infomoney.com.br/wp-content/uploads/2024/06/2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES.jpg?fit=6720%2C4480&amp;quality=70&amp;strip=all" data-orig-size="6720,4480" data-comments-opened="0" data-image-meta="{&quot;aperture&quot;:&quot;0&quot;,&quot;credit&quot;:&quot;&quot;,&quot;camera&quot;:&quot;&quot;,&quot;caption&quot;:&quot;&quot;,&quot;created_timestamp&quot;:&quot;0&quot;,&quot;copyright&quot;:&quot;&quot;,&quot;focal_length&quot;:&quot;0&quot;,&quot;iso&quot;:&quot;0&quot;,&quot;shutter_speed&quot;:&quot;0&quot;,&quot;title&quot;:&quot;&quot;,&quot;orientation&quot;:&quot;0&quot;}" data-image-title="2024-05-09T210122Z_1_LYNXMPEK480V4_RTROPTP_4_BRAZIL-MORTGAGES" data-image-description="&lt;p&gt;Edifícios em construção no Rio de Janeiro 27/11/2020 REUTERS/Pilar Olivares&lt;/p&gt;
" data-image-caption="&lt;p&gt;Edifícios em construção no Rio de Janeiro (Foto: Pilar Olivares/Reuters)&lt;/p&gt;
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Mais de 80% das companhias em recuperação atuam diretamente com incorporação e construção, segundo a consultoria RGF, responsável pelo levantamento.</p><p><strong>Leia mais: </strong><a href="https://www.infomoney.com.br/economia/queda-captacao-poupanca-impacta-construcao/">Queda na poupança no 1º tri passa 2024 e freia expansão da construção civil, diz CBIC</a></p><p>Com base apenas em casos já aceitos pela Justiça, o monitor aponta para uma pressão sistêmica sobre o setor. “Apesar de ser um segmento historicamente cíclico, a construção civil vem acumulando desafios que têm tornado a recuperação judicial uma saída recorrente, especialmente entre as pequenas e médias incorporadoras”, afirma Rodrigo Gallegos, sócio da RGF e especialista em reestruturação.</p><p>Segundo ele, a combinação de juros altos, crédito escasso e custos crescentes de insumos como cimento e aço reduziu drasticamente a margem das incorporadoras — sobretudo aquelas que atuam em faixas de imóveis mais econômicos, como no programa Minha Casa, Minha Vida. “Esses projetos já operam com margem apertada. Qualquer desvio de custo coloca a operação em risco”, complementa.</p><h2 class="wp-block-heading" id="h-concentracao-de-crises">Concentração de crises</h2><p>O número elevado de empresas em recuperação no setor também está relacionado a uma característica estrutural: a prática que obriga as incorporadoras a abrir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para cada novo empreendimento. Com isso, quando o grupo entra em crise, centenas de CNPJs diferentes entram no pedido de Recuperação Judicial (RJ), o que dá a impressão de uma crise pulverizada, quando na verdade se trata de um único grupo econômico em dificuldade.</p><p>Mas o impacto não se restringe às incorporadoras. A quebra de uma empresa do setor pode levar toda a cadeia consigo. “Quando uma incorporadora entra em recuperação, todo o ecossistema acaba sendo comprometido, incluindo construtoras parceiras, fornecedores de insumos e até os prestadores de serviço”, explica Gallegos.</p><h2 class="wp-block-heading" id="h-ciclo-longo-risco-alto">Ciclo longo, risco alto</h2><p>O modelo de negócio da incorporação exige um apurado planejamento financeiro de longo prazo, segundo o especialista. Isso porque antes mesmo de iniciar a construção, há custos elevados com a compra de terrenos, licenciamentos de projetos e até mesmo os custos com marketing. “Do início do projeto até a venda efetiva de um imóvel pode-se levar mais de três anos. O tempo longo até a geração de caixa exige musculatura financeira e domínio técnico que nem todas as empresas possuem”, afirma Gallegos, que já atuou na reestruturação de várias companhias.</p><p>Segundo ele, as incorporadoras mais estruturadas têm mais capacidade de enfrentar os ciclos econômicos. Já as pequenas e médias, que não têm esse domínio, sentem o impacto direto em momentos como agora de juros muito altos, assim como inflação pesando nos custos e a volatilidade do crédito.</p><p>“A combinação entre crédito caro para o consumidor e dificuldade de financiamento para a produção tem travado novos lançamentos e forçado muitas empresas a revisar projetos inteiros, mesmo com a demanda aquecida e o desemprego em baixa”, avalia.</p><h2 class="wp-block-heading" id="h-caminhos-possiveis">Caminhos possíveis</h2><p>O especialista aponta quatro pilares estratégicos para a sustentabilidade das incorporadoras:</p><ul class="wp-block-list"><li>Planejamento financeiro rigoroso;</li><li>Diversificação de fontes de <em>funding</em>;</li><li>Excelência na execução de obras;</li><li>Relacionamento institucional forte para mitigar riscos regulatórios.</li></ul><p>“O <em>know-how </em>integrado dessas competências é o único amortecedor eficaz diante da volatilidade extrema do setor”, afirma Gallegos. Não por acaso, grandes bancos já passaram a exigir a contratação de empresas especializadas para acompanhar a saúde financeira das SPEs e liberar recursos conforme a aderência aos cronogramas físicos e financeiros dos empreendimentos.</p><h2 class="wp-block-heading" id="h-perspectivas">Perspectivas</h2><p>Mesmo com o déficit habitacional elevado, o setor deve continuar enfrentando dificuldades, principalmente enquanto o cenário macroeconômico seguir desafiador. “A tendência é que as recuperações judiciais sigam em alta. A construção civil, assim como o agronegócio, é altamente impactada pela falta de capital e com forte capacidade de contaminação. Quando uma empresa quebra, a crise se espalha rápido”, diz o especialista.</p><p>The post <a href="https://www.infomoney.com.br/minhas-financas/construcao-civil-concentra-80-das-recuperacoes-judiciais-do-setor-de-infraestrutura/">Construção civil concentra 80% das recuperações judiciais do setor de infraestrutura</a> appeared first on <a href="https://www.infomoney.com.br">InfoMoney</a>.</p>
